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Nome de criança carrega sonhos, tradição, torcida de avó e muito palpite não solicitado.
Basta anunciar a gravidez para chover planilhas no grupo da família, palpites de aspas bíblicas a super‑herói da moda.
Agora visualize esses palpites ao vivo, no meio de um jantar elegante, com taças tilintando e ironia fina sendo servida como entrada.
É exatamente aí que a nova sensação dos palcos brasileiros planta sua semente de riso — e rega com barris de sinceridade — na comédia “O Nome do Bebê”, em curtíssima temporada no Sul.
Jantar ou ringue? Você decide.
Um grupo de amigos se reúne para celebrar a chegada de um bebê. A noite seguia redonda até o futuro papai soltar o nome escolhido.
Num piscar de olho, a mesa vira octógono verbal: acusações antigas ressurgem, mágoas engavetadas entram em giro mortal e segredos, ah, esses surgem sem filtro nem pudor.
A plateia gargalha, mas também se flagra pensando: até onde vai nossa paciência com quem amamos?
Humor francês temperado com sotaque brasileiro
A peça nasce do roteiro original de Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière, sucesso nos palcos de Paris antes de virar filme premiado.
Nesta adaptação, o texto manteve o espírito afiado — piada seca, timing preciso, zero gordura — e ganhou aquele tempero abrasileirado que faz qualquer sala ecoar “eeeeita!”.
Resultado: mais de 60 apresentações país afora e plateias saindo com bochechas doloridas de tanto rir.
Time de artistas que entrega química e carisma
No centro do furacão está Bianca Bin, disparando farpas na pele da explosiva Elizabete.
Ao redor dela gravitam Cesar Baccan, Eduardo Pelizzari, Lilian Regina e Marcelo Ullmann — cada um puxando o cobertor da cena com intensidade e timing impecável.
O jogo deles é puro ping‑pong emocional: risada alta num momento, silêncio constrangido no seguinte. E a plateia, cúmplice, topa cada saque.
Risada sim, mas com aftertaste de reflexão
Entre uma piada e outra, aparecem perguntas que cutucam: preconceito mora em detalhes triviais? Ouvir o outro virou luxo?
O texto não faz sermão; prefere cutucar enquanto diverte, deixando ecos que viajam com o público até o estacionamento — e talvez até o grupo de família no WhatsApp.
Dia, hora e cenário gaúcho
A caça à vaga na agenda é curta: 20 de julho, no clássico Salão de Atos da PUC‑RS, em Porto Alegre. Porta abre, luz acende, conversa ferve.
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Bora batizar a gargalhada?
Entre o dilema do nome perfeito e a delícia de rir da própria cara, “O Nome do Bebê” prova que discussões familiares rendem ótimas histórias — desde que observadas com generosas pitadas de humor.
Então ajeite o cinto da cadeira, escolha seu assento e deixe a peça mostrar que, no fundo, todo mundo carrega um “bebê” de opiniões paradas no ponto de ebulição.
Garanta seu ingresso e descubra: até onde vai a paz antes do brinde virar confusão?
Onde hospedar-se?
E para aproveitar da melhor maneira a cidade de Porto Alegre, nada como se hospedar em um hotel que estará sempre preparado para oferecer conforto e qualidade em qualquer época do ano.
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